quarta-feira, 15 de junho de 2011

O ponto mais fraco

Se alguém me perguntasse, hoje, quais são os meus pontos positivos e os negativos, eu saberia muito bem responder: Os positivos são a seriedade e a fidelidade. Já os negativos, sem dúvida nenhuma, diria ser a minha conta bancária e o meu estômago! Sendo, que este último já vem de longa data e é o único com o qual ainda não me acostumei.

Tenho esse órgão muito fraco, mole. Certamente mais mole que o coração e até desconfio que algum outro órgão esteja fazendo sua função, cobrindo sua ausência, e por isso se atrapalha para fazer uma melhor digestão. É como se ele também tivesse ouvidos e seguisse, a risca, o que normalmente as mães dizem: Não aceite comida de estranhos!

Porra, mas então o estranho sou eu! Que evito parques de diversões, por só ter brinquedo que gira; que se ganhasse uma viagem a bordo de um cruzeiro, não iria buscar o prêmio, pois amo terra firme; que morreria de forme, se tivesse que ser pescador, por não suportar o balanço do mar e que até prefiro uma dose de Dramin, a um copo de whisky com gim!

Também não consigo entender como tem gente que parece ter prazer em despertar, a si mesmo, sensações de ânsia e tontura, enchendo o rabo de cachaça e frequentando festas Rave, agora também com atrações daqueles tais parquinhos! Só de pensar, sinto náuseas. Acho que nunca vou entender como tem gente que faz isso de propósito. Sinto nojo.

Devo ter vindo com algo trocado na linha de montagem para cá; com peça recondicionada ou até mesmo, numa outra encarnação, devo ter sido um ser que abusou tanto de alucinógenos, que nesta nova fase, fui forçado a manter distância de qualquer coisa que pudesse lembrar a outra passagem, por que não é possível! Só isso explica ser tão sensível!

Mas o responsável por tudo isso, sabe o que faz! Já pensou se eu fosse mulher (uma modelo, por exemplo), que sofresse de bulimia e sentisse uma vontade avassaladora de enfiar o dedo na goela para provocar o vômito e só assim me manter nas passarelas? Acho que seria fim de carreira. No máximo, seria uma manequim das lojas Palank - Moda Grande!

Em pensar que tenho colegas (esganados) que, antigamente, iam a festas de casamento, como penetras, só para comer, chegando a ponto de irem a banheiro, botar tudo para fora, só para voltar e caber mais! Acredita!? Olha, se eu pudesse mudar algo em mim, seria o estômago. Mas infelizmente, dinheiro nenhum dá jeito nisso e este é o outro ponto negativo.

Um comentário:

VICIADOS EM CAFÉ disse...

Tenho mesmo problemam aliás, batizado com o nome de Irene.
Vide aqui a explicação: http://vladimirsilva.blogspot.com/2011/06/irene.html