quinta-feira, 26 de maio de 2011

Arraze no jantar!


Madrugada de quarta para quinta-feira. Cinco da manhã. Um barulhinho invade o quarto onde dormíamos. Inicialmente parecia o som de uma Belina, ano setenta e três, tentando dar ignição. E no silêncio tudo se parece, aumenta e confunde. Miado de gato é igual choro de criança e vizinho fazendo sexo na cama de mola. E o som continuava.

Tá ouvindo? – Me perguntou a Mari, despertando, sem saber que eu já estava acordado e encafifado. – O que será? – Disse preocupada. – Não sei, mas parece que tá próximo. – Respondi. – Aí meu Deus, tô com medo! – Falou se encolhendo em mim. Até aquela hora não passava na minha mente que alguém podia ter medo de uma Belina!

Eu já tinha afastado a ideia de que aquilo seria um carro, mas tentava me enganar para não desesperar. Nem eu, nem ela! – Espera aí. – Falei, pegando o celular e iluminando a porta da sacada tentando ver algo. E nada. Ainda estava escuro e o barulho tinha parado. Mas logo voltou, se intercalando com o silêncio e levando nosso sono de vez!

Seis e meia. O dia esperava lá fora. Levantamos, saímos e, no caminho até o ponto de ônibus, fomos pensando no que poderia ter sido, sem ver nada estranho na rua e sem querer pensar que o som podia ter vindo da espécie animal mais nojenta que qualquer outra, incluindo o ser humano. – Deus me livre! – Pediu Mari, se despedindo até a noite.

Assim, o dia se foi e no fim dele, voltamos para casa. Ela chegou antes; soltou a Meg (nosso dog); abriu a sacada (Meg foi cheirando tudo); viu um molhado no chão e resolveu lavar a área. Cheguei; ela já tinha acabado; pedi para dar uma olhada lá, enquanto preparava algo para o jantar, e se soubesse o que viria a seguir, preferiria inverter as funções.

Abro a porta de correr (a de fora) e enquanto afasto a cabeça da Meg, da porta de vidro (a de dentro), levo um susto que fez gelar os pêlos mais profundos (até os do rabo!) ao ver algo descendo rápido pelo batente! Pois é. Nossa suspeita acabava de virar certeza e ganhar forma. Se eu fosse enrustido, teria entregado o ouro naquele instante!

Era um spider mouse fazendo rapel, sem corda, na porta. Pertencente a uma das raças de bichos mais nojentas que já vi, não tinha contato com eles, desde meu último encontro com o vereador Toninho Paiva (que neste caso anda em pé). Mari fez o pedido para Deus livrá-la daquele encontro. Mas deveria ter colocado o meu nome também!

Ainda assustado, saí para comprar veneno para matar o safado e não “remédio”, como muitos falam. Pois ele não tá doente! Mas certamente nós ficaríamos se aquela peste não fosse exterminada. Só pela embalagem do bagulho, dá medo. É do tipo de produto que quanto mais velho, maior o efeito e até a caixinha faz mal. Agora é caprichar!

Preparei o prato do gabiru como se estivesse lidando com criptonita, só que azul. Saco plástico na mão, a Meg presa para evitar contaminação e pregador fechando as improvisadas luvas. O prato foi feito, servido em cascas de banana e independente de onde ele veio, hoje vai comer fora. Agora é chegar e ver se veio para jantar! Nojento desgraçado.

2 comentários:

Ju disse...

Consegui imaginar o nojento do rato direitinho!Argh! Deus me livre tb!!!

Anônimo disse...

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- Dependendo do grau de infestação e tamanho da área a ser tratada, colocar 1 a 5 blocos em cada ponto de iscagem. Nas trilhas , próximo aos rodapés, os pontos distar cerca de 3 a 5 metros um do outro.
Recomenda-se sempre que possível a utilização de caixas porta-iscas, onde o raticida ficará protegido das intempéries, além de dificultar o acesso de animais não alvo.
Os pontos de iscagem devem ser inspecionados após 7 a 10 dias para verificação do consumo e remanejamento nos locais onde as iscas não forem consumidas.